A relatividade de um resultado

No último domingo dia 01 de abril, o Internacional jogando no Beira-Rio, partida válida pelo campeonato Gaúcho (entrevero pampeano), ganhou pelo placar mínimo de 01 gol a zero de seu adversário, o clube Canoas, que leva o nome da cidade.
Este resultado, de somente 01 gol a zero, todos disseram que foi um placar magro e que o Inter deveria ganhar de mais gols.  
Na próxima quarta-feira, dia 04 de abril, o Internacional jogará pela copa Libertadores da América contra o Santos de Neymar e Cia. Se o Inter ganhar por 01 gol a zero, será que vão comentar que foi um placar magro e que poderia ou deveria ter ganho de mais gols?. Claro que não, pois as grandezas dos dois adversários que o Inter enfrentou(Canoas) e enfrentará(Santos), são totalmente distintas e incomparáveis. A única semelhança será o placar, se assim acontecer. Apesar de saber que 01 a zero é e vai ser 01 a zero aqui e em qualquer outro lugar, temos sim que relativar este resultado. Além do simples placar, temos que analisar todas as circunstâncias que fizeram parte do jogo, quais foram as dificuldades, quais eram os momentos dos times, que competição era, qual a consequência prática do resultado e aí por diante. Como dizia o poeta: "uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa". Portanto, se no final do jogo contra o Santos, o meu Inter ganhar pelo placar mínimo, magro, esquálido de 01 a zero, ficarei contente como se fosse uma sonora goleada. Aliás, este placar de 01 a zero foram registrados em duas oportunidades de conquista de títulos importantíssimos pelo meu INTER, a saber o primeiro campeonato nacional de 1975 foi 01 a zero contra o timaço do Cruzeiro e o nosso inesquecível título mundial interclubes contra o todo poderoso Barcelona de Ronaldinho e Cia. Portanto não menosprezemos o 01 a zero.    

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